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Un programma di
Onde vão morrer os satélites mais antigos?
25 April 2017

Há milhares de satélites na órbita da Terra. Mas, tal como sucede com todas as outras coisas, os satélites não são eternos. Têm uma quantidade limitada de combustível, e as difíceis condições que enfrentam no espaço desgastam-nos e estragam-nos.

Quando deixam de estar em condições de funcionar, têm que ser tomadas muitas precauções para garantir que eles não vão acabar por danificar outros satélites.

Os que orbitam mais perto da Terra são manobrados de forma a aproximarem-se ainda mais do planeta, de forma a que, quando concluem as suas missões (ao fim de uns 25 anos, normalmente), entrem na atmosfera e ardam. Mas para os mais distantes isso não é possível. A quantidade de combustível que seria necessária para os trazer de volta à atmosfera da Terra torná-los-ia demasiado pesados para serem lançados para o espaço. Assim, no fim das suas vidas, estes satélites são colocados numa órbita-cemitério. Esta fica situada muito para lá da zona onde orbitam os satélites normais, mais afastada no espaço. Num sítio onde não correm o risco de colidir com os satélites que ainda trabalham.

Foi precisamente isso que aconteceu no mês passado a um satélite de grande sucesso, chamado Meteosat-7. Depois de quase 20 anos de serviço (mais 15 do que se previa à partida), o satélite foi enviado para a sua nova e final posição: a órbita-cemitério.

O Meteosat-7 fazia parte de um grupo de satélites meteorológicos que continua a observar toda a Terra, fornecendo previsões do tempo e alertas. Nem uma monção, nem uma tempestade de neve passa sem ser detectada, o que permite salvar milhares de vidas!

Facto curioso

O número de satélites nesta órbita-cemitério já vai nas centenas. Dado que todos os anos são lançados novos satélites, esta região poderá também acabar por ficar demasiado povoada. Os cientistas ainda procuram uma solução permanente para este problema, incluindo remover ou recolher os velhos satélites.

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